Quando olho no espelho
Vejo-me humana
No pensar do meu viver
Ultrapasso-me
Da menina que fui dos castelos que construí
Percebo a pueril inocência
Da fragilidade dos sonhos
No nascer da consciência
A rasgar o peito das verdades ardentes
Inconsequentes, a martelar
No cérebro cansado
Do que foi, do que é
Do que será?
Olho-me no espelho por mais uma vez
Na serenidade do olhar vejo-me por inteira
O vento levou a areia,
Desfez-se o castelo.
Itaciana Santiago
Nenhum comentário:
Postar um comentário