Hoje acordei em êxtase, se fosse me
descrever diria que outra nasce dentro de mim. Mas acontece que isso é pobre, é
um sentimento indefinível, aquele que você sente, mas não sabe o conteúdo e
fica suspirando a procura do significado.
Parece que a somatória de coisas e
pessoas que passaram em nossa vida se acumula e conseguimos em um determinado
momento extrairmos as essências do que nos faz bem.
Acontece que de repente as portas do
invisível se abrem e juntamos com o nosso inconsciente, para deleite do
consciente, que projeta ao nosso cérebro as verdades das experiências vividas
ate agora!
O engraçado é que tudo estava
exatamente no mesmo lugar, que agora está! Mas é preciso viver os pedaços de
cada um para lá na frente se transformar em único. Falo de nosso ser! Estranho
que tenhamos tantas coisas arquivadas, prontas para desabrochar e as escondemos
bem arrumadinhas, de nós mesmos.
A sensação que tenho por ora é de que
outras experiências virão, e que continuarei a esconder o conhecimento
intrínseco até o momento em que em outro êxtase, desabroche para mais uma das
minhas verdades guardadas a sete chaves!
Eu pergunto: quantas vezes se repetirá
tal sensação? O que diria os teóricos da mente, do conhecimento cognitivo? São
acúmulos de experiências diriam uns, os sobrenaturais diriam que são recordações
de vidas passadas que vêm à tona no momento exato.
E eu direi simplesmente: sou EU
desabrochando pra vida, em momento de plenitude temporária do meu EU absoluto e
triunfante nesse turbilhão de informações que a vida nos oferece. Permaneço em
paz, pois HOJE sei quem SOU.
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