Nos
dias 14, 15, 16 estará acontecendo a paralisação nacionalda educação. Todas as
escolas públicas irão paralisar as atividades para reivindicar a implantação
integral da lei do PISO (11738/2008), o plano de cargos e carreirados
profissionais da educação e a destinação de dez por cento do PIB para o PNE(Plano
Nacional da Educação).
O
PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO é um projeto que contem 20 metas para a melhoria da
educação pública para ser cumpridos pelos governantes nos próximos 10 anos, de
2012 a 2021. Esses dados e a chamada para todos os trabalhadores das escolas
públicas, é o que o SIMTED-Sindicato dos Trabalhadores em Educação estão
enviando para todas as escolas e divulgando na imprensa local. Na verdade essas
reivindicações já vêm acontecendo desde há muito tempo, pois que a cada dia que
passa o professor sofre com a desvalorização do salário e em consequência, a
própria desvalorização profissional. O que se percebe é uma classe de
profissionais que luta a duras penas com jornadas de trabalho exaustivas e que contribui
para muita das vezesrecorrer a atestados médicos, devido a essas horas de
empenhopara aplicar uma aula de qualidade, que ultrapassa a carga horária
estipulada em seu contrato de trabalho e em consequência acarreta problemas de saúde.
O
que se propõe com a paralisação é chamar a atenção da sociedade, das vantagens
que terão com a valorização dos educadores, se ganha em qualidade de ensino, diretamente
as crianças dos CEIMs,(Centro de Educação Infantil), alunos e alunas das
escolas públicas, nesses dias portanto a luta é de todos por uma qualidade na
educação pública.
O
que não conseguimos entender é a falta de vontade política dos governantes, em
se fazer cumprir a lei, em dar crédito para profissionais que muito contribui
para a transformação de uma nação, pois como diz Paulo Freire “Se a educação
sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.Os
gestores, esses que deveriam garantir os direitos dos cidadãos, e primar pela
qualidade de todas as ações e responsabilidades do Estado, parecem que fecham
olhos e ouvidos, num deixa para lá, contínuo e irritante que fere a autoestima
daquele que tem brios e luta, por sua vez, como cidadão brasileiro que não
desiste nunca. É chegada a hora de levantar a voz, de conscientizar nossos
jovens e adolescentes, que se o caminho da mudança está longe e às vezes fica
deserto, se faz necessário e’ urgente!
Em
uma carta aos pais a FETEMS- Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato
Grosso do Sul diz que “nossa luta é também a de todos que reconhecem nos
profissionais em educação pessoas importantes e decisivas para a formação de
nossas crianças e adolescentes. Para que eles se tornem cidadãos mais éticos,
justos e comprometidos com as causas sociais”.
É
preciso que se faça um comparativo salarial com as demais profissões para ter
noção da perda salarial dos professores no decorrer de longos anos. Não é tão simples
assim, apenas uma paralisação, é uma reivindicação justa, digna e legal,o PISO
É LEI, A GREVE É LEGAL.
Pense
nisso.
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