Nós brasileiros somos movidos a siglas, (sopas de letrinhas),
para determinar diversos, programas, projetos e serviços que juntos formam
leis, regulamentam-nas, executam ações de benefícios sociais, criam impostos
para todos os produtos, desde a cesta básica de alimentação até altas
negociações empresariais, bancárias, essa última, diga-se de passagem, é campeã
na questão: juros, sendo, segundo alguns entendidos da economia o “agiota
regulamentado”.
Enriquecem uns e
outros ficam a mercê da própria sorte, dão um duro danado para sobreviver e
fazem, sem perceber o mesmo trabalho escravo da época da nefasta escravidão,
pois que na labuta diária mal sobra tempo para ouvir seu filho adolescente,
para olhá-lo com atenção, para um chamego mais tête-à-tête com a mulher ou a
mulher com o marido, a correria é tanta que para sobreviver, diante das
necessidades apresentadas de uma sociedade por demais consumista, acabamos nos
estressando, ficamos chatos e doentes, por fim acabamos muitas das vezes
gastando o que ganhamos, com saúde.
Façamos uma análise, o
sujeito da dita classe média trabalha pra quê? Levanta cedo, muito cedo, aliás,
se quiser obter uma boa renda, digo uma renda que lhe possibilite colocar seu
filho em uma boa escola, ter um bom carro, uma vida social mais ou menos e
conseguir fazer a compra do mês no mercado sem entrar no “vermelho”, caindo
dessa forma nas garras daquele agiota regulamentado, viajar? Nem pensar, só com
muito esforço de toda a família na economia, para que tal ocorra, de ir no
máximo a uma prainha no interior do Paraná...
E a outra classe, a pobre, aquela que depende de benefícios
sociais, benefícios esses oriundos dos cofres públicos que por sua vez nos
enche de impostos dos mais altos do mundo, para suprir as necessidades básicas
desse cidadão, já tão prejudicado e sujeito a “doações”, passando por
humilhações, em época de eleições, com o pedinte de votos dizendo fazer-lhe um
grande favor! Da onde? Que favor? E os direitos do cidadão de usufruir o que
lhe compete? E o nosso vasto e gigante Brasil que enfrenta crises como sendo
"marola” segundo o ex-presidente, e 3oo% de vantagens dos outros países,
segundo a presidenta? E para onde vão verbas gigantescas dos programas sociais,
que deveria suprir as necessidades das famílias em situação de vulnerabilidades
social?
Ainda hoje vimos no
jornal, esse para qual escrevo, uma matéria de uma mãe com o rosto coberto, aos
prantos, pela impossibilidade de sustentar seus cinco filhos, menos um que se
suicidou devido à miséria (com apenas 14 anos), o marido, preso por furto em
busca de alimento, e ainda falamos em solidariedade? E os benefícios que deveriam suprir as necessidades dessa cidadã,
são considerados no termo solidariedade? Onde estamos em qual século? Diga-me,
por favor, pois que ao fazermos uma conjuntura, uma análise de como tudo começou
nos perdemos em conceitos como: vaidade, ganancia, poder, ambição e para
camuflar tudo isso criamos projetos, programas e serviços e uma infinidade de
siglas para definir pra onde está indo as verbas das outras siglas, ou seja, os
impostos, são tantos, e nos perdemos em decifrá-los: IPVA,IPTU,ICMS, etc... É
um tira daqui e põe ali, virando uma enrolação total, no meio do caminho desse
tira e bota muitas coisas se perdem e nos perdemos de vez em outro assunto que
ficará para a próxima, a corrupção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário